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25/10/2024

A batalha entre consciência e conversão
A batalha entre consciência e conversão

5 minutos de leitura

Investir em branding ou focar em performance? Eis a questão.

Muitos empreendedores tratam esses conceitos como rivais, acreditando que só é possível optar por um. Mas deixa eu te contar um segredo: essa visão é míope. Branding e performance são como as duas asas de um avião — sem uma delas, você nunca vai colar de verdade.

Por que você precisa se importar com isso? Porque na realidade do mercado digital, onde você se encontra, branding é o que constrói a percepção da sua marca, enquanto performance é o que traz os números imediatamente para a mesa. A questão crucial aqui não é qual você deve escolher, mas como equilibrar ambos para criar um ciclo de crescimento sustentável.

A última pesquisa do CMO Survey , publicada pela Harvard Business Review, destacou que empresas que investem em branding geram até 33% mais lealdade de seus consumidores no longo prazo, enquanto empresas focadas exclusivamente em desempenho perdem relevância com o tempo. O público que quer considerar sua marca se conecta com seus valores. E isso não acontece da noite para o dia com um clique no Google Ads.

Performance traz o dinheiro, mas branding traz o valor

Vamos começar com o básico: desempenho é mensurável, direto e objetivo. Você investe em anúncios, SEO, campanhas pagas e consegue medir o ROI de forma rápida e clara. Parece maravilhoso, certo? Só que tem um problema: se sua marca não tiver uma identidade forte, se não houver um propósito claro para que o consumidor consiga se conectar, seus resultados vão estagnar. Por mais que o investimento em desempenho possa trazer resultados, eles serão passageiros.

E é exatamente aqui que entra o branding. Branding é o processo de criação de uma identidade para sua empresa, algo que vai muito além de um logotipo ou um slogan. Quando bem feito, ele cria uma relação emocional com seu público — e essa é a chave da escala. A Apple não vende apenas celulares, ela vende status, estilo de vida, pertencimento. Essa estratégia, que pode parecer apenas “poesia” para os mais céticos, mas é o que mantém uma legião de consumidores fiéis ao ponto de aguardarem horas em filas para adquirir o último lançamento.

A história da escala: branding feito do jeito certo

Vou te contar uma história. Quando comecei a investir em startups no início dos anos 2010, vi muitas delas lutarem para encontrar seu espaço no mercado. Algumas apostaram tudo em performance. Eles eram mestres em campanhas pagas e otimizações de funis de vendas, mas quando os custos de aquisição subiam — o que sempre acontece —, não tinham uma base de clientes que realmente se confirmassem como uma marca de valor. Resultado? Faliram.

Por outro lado, outros entenderam que a marca não se construiu de um dia para o outro. Eles investiram tempo em branding, mesmo quando as ofertas não chegaram no curto prazo. Essas empresas tiveram um posicionamento sólido, trabalharam na experiência do cliente e alinharam sua comunicação com seus valores. O resultado? Elas cresceram de forma orgânica e sustentável, com um CAC (Custo de Aquisição de Cliente) muito menor a longo prazo.

Um dos pilares fundamentais para escalar com sucesso é justamente esse: unir um bom branding às estratégias certas de desempenho. No Bootcamp Fen (programa educacional avançado da Farani Escola de Negócios), ensinamos exatamente isso. A aluna Isabel Coutinho é um ótimo exemplo de como essa integração pode transformar um negócio. Após aplicar os ensinamentos do programa, Isabel escalou o faturamento da sua empresa para 500 mil reais por mês. Hoje, sua marca não só vende mais, como também é reconhecida por seus clientes, o que garante um crescimento sustentável.

Infelizmente quem não tem uma marca forte fica refém do dinheiro que gasta em anúncios. O seu investimento em branding cria um efeito composto: você não só vende, mas cria fãs.

Como encontrar o equilíbrio?

A verdade é que você precisa dos dois. O segredo é saber quando e como utilizá-los. Para negócios que estão começando, o desempenho será sua primeira ferramenta, porque você precisa de atração e capital para sobreviver. Contudo, ignorar o branding, mesmo no começo, é um erro fatal. Branding precisa ser um investimento constante.

Um exemplo atual de como fazer isso de forma eficiente é o próprio Bootcamp Fen, onde mentoreamos empreendedores sobre como escalar seus negócios com o equilíbrio perfeito entre branding e performance (entre outras estratégias abordadas). Nele, ensinamos como construir uma identidade de marca forte desde o início, ao mesmo tempo em que aplicamos técnicas de desempenho para garantir resultados rápidos e sustentáveis. Se você está com dificuldades para alinhar sua estratégia, essa é a oportunidade de você mudar esse cenário. Fale com o meu time para maiores informações!

A batalha é vencida quando você integra

O erro que vejo muitos empreendedores cometendo é pensar que branding é luxo e desempenho é obrigação. Na verdade, branding é o que diferencia seu negócio no longo prazo, é o que traz perenidade. Já desempenho é o que paga as contas no curto prazo, garantindo que você tenha fôlego para continuar investindo.

Sem branding, sua marca será esquecida. Sem performance, sua marca não terá visibilidade. O segredo é integrar os dois, sabendo que o sucesso virá não apenas do investimento pesado em mídia paga, mas da criação de um relacionamento duradouro e de valor com seu público.

Então, na próxima vez que você estiver se perguntando se deve investir em performance ou branding, a resposta é simples: os dois, mas no momento e na medida certa.

E lembre-se, o mercado não vai esperar por você. Se você ainda não começou a trabalhar esses dois pilares juntos, está na hora de repensar a sua estratégia. Você pode ( e deve) escalar, mas precisa das duas coisas para isso.

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