Vamos encarar a realidade: a automação não é mais o futuro; ela é o presente que está moldando a forma como vivemos e trabalhamos. Embora muitos vejam apenas como uma ferramenta de eficiência, a verdade é que ela está nos forçando a compensar nosso propósito e identidade profissional.

Nas últimas pesquisas, ficou comprovado que profissões inteiras estão sendo redefinidas ou até eliminadas. Um estudo da McKinsey revela que 45% das atividades pagas no mundo podem ser automatizadas com as tecnologias já existentes. Isso não é apenas sobre empregos, mas sobre como percebemos nosso valor como profissionais. Quando as máquinas assumem o que antes era o coração do trabalho humano, a pergunta que fica é: quem somos nós no meio disso?

Não é à toa que tantas pessoas se sintam perdidas. Muitos profissionais estão vendendo tarefas que os definiram por décadas sendo compensadas por algoritmos em questão de meses. Mas o erro aqui é resistir à mudança, ao invés de abraçá-la. A automação não é inimiga; ela é uma oportunidade para nos concentrarmos no que realmente importa — habilidades humanas que nenhuma máquina pode replicar: criatividade, empatia, liderança.

A nova identidade profissional

Essa transformação silenciosa nos convida a uma reflexão profunda: como podemos nos posicionar em um mercado onde a habilidade técnica, por mais avançada que seja, será sempre superada pela próxima atualização? A resposta está na adaptabilidade. Não é sobre o que você faz, mas sobre o impacto que você gera.

E é exatamente isso que ensinamos na Imersão Negócio Fechado (Programa educacional avançado da Farani Escola de Negócios). Não se trata apenas de entender ferramentas ou estratégias, mas de redefinir sua forma de enxergar o mercado, inovar e se preparar para um futuro que já começou. Se você sente que é hora de expandir os seus resultados, abrace a última oportunidade do ano de aprender presencialmente comigo e com um time de peso de mentores experientes, em dois dias imersos em São Paulo. O seu 2025 começa agora!

Estudos indicam que, até 2027, a automação eliminará 85 milhões de empregos globalmente, especialmente em setores que envolvem atividades físicas e repetitivas. No Brasil, pesquisas do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) revelam que 56% dos empregos formais podem ser impactados pela automação nos próximos cinco anos.

No entanto, a automação não pode ser considerada uma força destrutiva; já que ela cria oportunidades. Empresas que adotam tecnologias avançadas relatam benefícios significativos, como:

• Aumento de eficiência;

• Redução de custos;

• Incremento de receitas.

Além disso, a automação está gerando novas funções que desativam habilidades humanas únicas, como criatividade, empatia e pensamento crítico.

Um exemplo notável é a Sympla, empresa brasileira de tecnologia no setor de bilhetagem. Ao automatizar processos internos, a Sympla conseguiu padronizar operações, reduzir erros e melhorar a eficiência, permitindo que uma equipe se concentrasse em atividades estratégicas.

Esses casos demonstram que a automação, quando a inovação estratégica, pode ser uma aliada poderosa na transformação dos negócios. Assim, é crucial que profissionais e empresas se preparem para essa realidade, investindo em capacitação e desenvolvimento de novas competências.

O impacto no propósito

As empresas também não estão isentas dessa reflexão. Na era da automação, os consumidores estão cada vez mais atentos ao propósito das marcas. Não basta ser eficiente; é preciso ser relevante. Negócios que não proporcionam acompanhamento de inovação tecnológica a um impacto social claro, são fadados à irrelevância.

Portanto, fica o questionamento: você está apenas reagindo à automação ou já começou a liderar a transformação? Porque, no fim das contas, a automação não elimina oportunidades; ela apenas as redistribui. O futuro pertence a quem se posicionar para recebê-las.