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09/10/2023

CECYBER: capacitação em segurança cibernética é questão de defesa nacional
CECYBER: capacitação em segurança cibernética é questão de defesa nacional

5 minutos de leitura

O Fórum Econômico Mundial classificou o risco cibernético com o número 1 risco de negócios no mundo. Ou seja, precisamos nos defender.

Atualização constante é necessária para nos mantermos antenados e em progresso. No que tange à tecnologia, processos e pessoas, a segurança cibernética é semelhante à defesa nacional porque este mercado é explosivo e está em evolução, não apenas para resolver problemas, mas também para sofrer ataques. E o que podemos encontrar do outro lado do front é o enfrentamento a um problema invisível e constante. O próprio Fórum Econômico Mundial classificou o risco cibernético com o número 1 risco de negócios no mundo. Ou seja, precisamos nos defender.

É por isso que o meu olhar de investidora brilha quando eu vejo negócios que apresentam soluções para os desafios que surgem no mercado o tempo todo. A CECyber, empresa liderada por Paulo Mordehachvili, Almir Alves e Fabio Moraes, é uma investida minha que ganhou pontos comigo quando eu conheci as suas soluções de mercado. A empresa traz a experiência e excelência na educação, processos e negócios fundamentais para o sucesso da startup, uma academia especializada em cibersegurança, com treinamentos, bootcamps e assessment para profissionais que atuam em empresas (B2B) e para novos entrantes na área (B2C).

Vou explicar melhor o porquê da CECyber ser tão importante para as demandas tecnológicas atuais: capacitação de profissionais que atendam às demandas de segurança cibernéticas. A startup treina profissionais e equipes de Tecnologia da Informação e Segurança Cibernética para torná-los mais eficazes nas ações de detecção, prevenção, identificação e análise de vulnerabilidades, e resposta e mitigação de incidentes cibernéticos. Isso tudo acontece através de uma abordagem ativa e alinhada às melhores práticas de mercado, além de contar com um ferramental estado da arte para o atendimento do nível de complexidade exigido dos profissionais de TI e cibersegurança.

O grande diferencial para os alunos da CECyber é a capacitação “FOR THE JOB”: uma suíte de cursos, certificações e prática imersiva para performar na cibersegurança de forma holística. A organização também cobre todo o espectro da segurança cibernética, desde governança à segurança de infraestrutura e rede ao desenvolvimento seguro de aplicações.

Como a empresa faz a diferença em um mercado tão potente e em ascensão? A CECyber tem uma melhor solução de capacitação em cibersegurança com a sua plataforma (V.1) de aprendizagem e prática, que unifica plataformas de classe mundial de simulação. Além disso, tem também laboratórios no método CECyber que incorporam dashboard de gestão, certificações, gamificação, e que evoluirá para uma plataforma SaaS para ajudar empresas e escolas a capacitar pessoas para a área.

Mercado de cibersegurança: setor precisa de mais profissionais capacitados

Sabemos que o mercado está em chamas e que precisa de capacitação de profissionais para atender todas as demandas necessárias. Para se ter uma noção do mercado em 2023, o setor de cibersegurança prevê uma demanda por mais de 3 milhões de profissionais no mundo todo. A indústria da segurança digital apresenta um vasto leque de emprego, não somente devido à elevada procura, mas também em virtude dos vencimentos elevados, podendo exceder os R$ 40 mil, dependendo da especialidade e posição. Segundo o Estudo sobre a Força de Trabalho em Segurança Digital 2022, uma entidade internacional que oferece treinamento e certificações para profissionais nesse campo, o mundo necessita de 3,4 milhões de especialistas para garantir uma proteção eficiente aos ativos.

Segundo as estimativas do MarketsandMarkets Analysis, esse mercado alcançará um valor de US$ 172 bilhões até o final de 2023, com previsão de atingir a marca de US$ 424 bilhões na próxima década. Apesar desse crescimento promissor, o setor enfrenta uma questão alarmante: a falta de profissionais especializados em quantidade suficiente para atender à demanda. Ocorre que a demanda do mercado existe, mas este é um setor que exige muita qualificação. Agora é a hora de formar os profissionais que a área está demandando.

Principais tendências da cibersegurança

Uma das perspectivas de segurança digital em 2023 é o aumento nos investimentos no setor, à medida que líderes executivos enfrentam crescente pressão para aprimorar sua postura de proteção. Conforme o relatório "Pesquisa de intenções de alocação de recursos em tecnologia de 2023" do Grupo Estratégico Empresarial (GEE), a cibersegurança permanece como a principal área para a qual as organizações planejam aumentar seus gastos nos próximos 12 meses. Conheça mais quatro tendências deste setor:

Ênfase no treinamento de usuários e medidas de proteção

A necessidade de aprimorar o treinamento continuará a crescer, uma vez que as empresas devem educar e instruir seus usuários, tornando-os a primeira linha de defesa contra ameaças no cenário de segurança. Tecnologias como o reCAPTCHA Enterprise do Google e seus concorrentes são capazes de identificar tentativas de login feitas por bots, além de sinalizar senhas vulneráveis durante o processo de autenticação do aplicativo.

O uso crescente do aprendizado de máquina (machine learning) para fortalecer a segurança na indústria

Devido à escassez de profissionais qualificados em cibersegurança, as equipes tendem a preferir ferramentas que se baseiam em aprendizado de máquina para aprimorar sua eficiência. De fato, essa tecnologia está ganhando espaço em diversas áreas, como na detecção de anomalias. Nesse contexto, o aprendizado de máquina pode complementar - e estender - abordagens de segurança tradicionais, superando a dependência de conjuntos estáticos de regras que as equipes precisam selecionar e manter.

Aprimorar a segurança com a consolidação do trabalho híbrido

Conforme as organizações avançam das soluções temporárias para um ambiente de trabalho híbrido de longo prazo, têm-se estabelecido práticas sólidas de tecnologia. Ao tornar o trabalho híbrido um padrão permanente, novos requisitos de segurança surgem, abrangendo não apenas o ambiente de escritório e os serviços em nuvem, mas também estendendo-se até as residências dos funcionários.

Maior engajamento da diretoria com relação à segurança de TI

O crescente risco jurídico relacionado à segurança da tecnologia da informação tem impulsionado a necessidade de maior envolvimento dos líderes empresariais. Eventos como o julgamento do ex-CSO da Uber em um caso de encobrimento de violação certamente captaram a atenção dos CEOs. É de suma importância que os profissionais das áreas de negócios e segurança estejam em sintonia, especialmente diante do aumento dos ataques cibernéticos nos últimos anos.

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Autor:

Camila Farani

CEO e Investidora-Anjo

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