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15/07/2022
2 minutos de leitura
É de conhecimento público que a síndrome do impostor(a) afeta muitas pessoas, e, cada vez mais, eu tenho notado a expansão desse tema. Nas minhas redes sociais, por exemplo, eu recebo mensagens quase que diárias, em sua maioria de mulheres, que se encontram neste cenário: sentimento de fraude e questionamento da sua capacidade, além de desconforto com elogios e comentários sobre a sua competência.
Acontece que o problema não está nos indivíduos. Está em empresas com culturas tóxicas que valorizam o individualismo e o excesso de trabalho. Esse é o ponto que deve estar em foco.
E, veja bem, também há espaço para questionar a Síndrome da Impostora como a razão pela qual as mulheres podem estar inclinadas a desconfiar de seu sucesso. Digo isso porque um estudo realizado em 1978 por duas psicólogas aponta que muitas mulheres fantásticas e de alto desempenho não se consideravam boas o suficiente. Acontece que o estudo não levou em consideração questões socioculturais fundamentais para entender como essa síndrome se manifesta, como raça e etnia, por exemplo.
Mas, não me canso de dizer que o conhecimento é poderoso! Aposto que entender sobre esse assunto, ou como essa síndrome nasceu, pode te ajudar a compreender mais sobre o seu significado, seu sentimento em torno disso e o que este discurso presente no mercado pode afetar em si e em cada indivíduo. Ou seja, lidar melhor com esta situação.
Por isso, eu escrevi em minha coluna no Estadão sobre o tema, com o objetivo de ampliar os nossos horizontes para que possamos aprender a não pensar como um impostor ou impostora e valorizar sempre os nossos resultados. Vem comigo!
Autor:
Camila Farani
CEO e Investidora-Anjo